Foi mais ou menos por volta dos meus 7 ou 8 anos (1987-88) que tive o meu primeiro computador. Nada mais nada menos que o brutal ZX Spectrum 48K. Na verdade nem sei bem por que mo deram, porque na realidade nunca "chateei" o papá e a mamã para mo darem... É claro que não me fiz rogado, já que sabia que aquilo dava para jogar (já tinha visto algumas vezes este computador em casa de amigos do meu irmão mais velho). Para quem não conhece esta máquina, os seus programas (jogos) vinham em cassetes e no caso do 48 k, tinha de comprar um leitor de cassetes à parte (um leitor de cassetes normal, não era nada especifico para computador). Podem ver uma imagem de um jogo em cassete (ainda hoje tenho este mesmo jogo). Imagem da cassete à direita e do jogo em baixo. Vou resumir o que tinha de se fazer para jogar:
Vejam um vídeo do carregamento de um programa (Neste caso é num 128 k, que era um computador mais avançado, tendo um leitor de cassetes incorporado e uma opção para fazer o load de jogos sem escrever LOAD ""). Como poderão ver o tempo de espera para o jogo carregar e o som do próprio carregamento punham qualquer um de nervos em franja (vejam a sensação de velocidade do carro a 300 KM/h :) ) Já agora, vejam também exemplos de vários jogos no spectrum. Os meus favoritos eram o "Bomber Jack", "Chuckie Egg" e as "Tartarugas Ninja". |
11/10/2009
O meu primeiro computador (ZX Spectrum 48K)
26/08/2009
Os mini jogos electrónicos
Enquanto não apareceu nada mais avançado, diverti-me (e muito) com mini jogos electrónicos, que a minha mãe (muito raramente) comprava no mercado, numas bancas de chineses ou indianos :).
Lembro-me de jogar este tipos de jogos entre os meus 6 e 12 anos.
Os jogos que tive (apenas me lembro de 3) eram do mais básico que havia. Tinha um visor pequeno com dois botões de direcção (uma para a esquerda e outro para a direita), um botão para começar e outro para escolher a velocidade do jogo.
A imagem que podem ver aqui é a de um jogo parecido (Game & Watch), apesar dos meus serem apenas uma espécie de imitação barata (mas igualmente divertido).
O jogo a que joguei mais foi sem dúvida o de Ténis, em que controlava um jogador na parte de baixo do ecrã enquanto iam caindo vária bolas que tinha de ser apanhadas (à 3ª falha era "Game Over").
Outro jogo era de carros em que tinha de me desviar dos carros que vinham de cima (exactamente igual ao de ténis, mas com o objectivo de desviar em vez de apanhar).
Grande parte dos jogos vendidos eram semelhantes aos que tinha. A única diferença era o aspecto dos bonecos.
Havia outros tipos de jogos electrónicos mais avançados.
O meu irmão tinha um ligeiramente mis avançado, que consistia num tanque que tinha de destruir aviões. Neste, em vez de apenas escolher-mos a direcção, também podíamos disparar :).
Outros jogos eram os Game & Watch e os Tiger (que apareceram em força mais tarde). Infelizmente, estes não eram para todos, uma vez que eram bastante mais caros.
Felizmente havia sempre algum amigo com um destes (que normalmente alguém lhes tinha trazido do estrangeiro) e que me deixava experimentar um bocadinho.
Os Game & Watch eram bastante interessantes e normalmente eram constituido por múltiplos ecrãs (semelhante às actuais Nintendo DS)
Os Tiguer para a altura em que joguei até nem eram nada de especial, mas tinham a vantagem de utilizar títulos conhecidos (como por exemplo "Guerra das estrelas" e "Street Fighter").
Os jogos que tive (apenas me lembro de 3) eram do mais básico que havia. Tinha um visor pequeno com dois botões de direcção (uma para a esquerda e outro para a direita), um botão para começar e outro para escolher a velocidade do jogo.
A imagem que podem ver aqui é a de um jogo parecido (Game & Watch), apesar dos meus serem apenas uma espécie de imitação barata (mas igualmente divertido).
O jogo a que joguei mais foi sem dúvida o de Ténis, em que controlava um jogador na parte de baixo do ecrã enquanto iam caindo vária bolas que tinha de ser apanhadas (à 3ª falha era "Game Over").
Outro jogo era de carros em que tinha de me desviar dos carros que vinham de cima (exactamente igual ao de ténis, mas com o objectivo de desviar em vez de apanhar).
Grande parte dos jogos vendidos eram semelhantes aos que tinha. A única diferença era o aspecto dos bonecos.
Havia outros tipos de jogos electrónicos mais avançados.
O meu irmão tinha um ligeiramente mis avançado, que consistia num tanque que tinha de destruir aviões. Neste, em vez de apenas escolher-mos a direcção, também podíamos disparar :).
Outros jogos eram os Game & Watch e os Tiger (que apareceram em força mais tarde). Infelizmente, estes não eram para todos, uma vez que eram bastante mais caros.
Felizmente havia sempre algum amigo com um destes (que normalmente alguém lhes tinha trazido do estrangeiro) e que me deixava experimentar um bocadinho.
Os Game & Watch eram bastante interessantes e normalmente eram constituido por múltiplos ecrãs (semelhante às actuais Nintendo DS)
Os Tiguer para a altura em que joguei até nem eram nada de especial, mas tinham a vantagem de utilizar títulos conhecidos (como por exemplo "Guerra das estrelas" e "Street Fighter").
Como tudo começou...
Desde que me lembro, sempre fui um aficcionado por tudo o que se assemelha com computadores ou outros dispositivos electrónicos...
Desde os mini jogos electrónicos vendidos no mercado até às consolas de última geração, gastei milhares de horas de puro entretenimento...
Nesta primeira entrada no blog, vou relatar a primeira situação de que me lembro acerca de computadores que me fez ver (e aos meus pais) a influência que eles tinham sobre mim.
Corria o ano de 1984 (mais ano, menos ano), tinha eu 4 anos e os meus pais levaram-me a uma exposição qualquer na antiga FIL em Lisboa.
Mal entramos, deparámo-nos com umas máquinas que eram utilizadas para recolher opiniões dos visitantes. Eram computadores em que os utilizadores iam respondendo a perguntas de escolha múltipla com o auxilio de uma caneta optica, utilizada para marcar as respostas (como fazem hoje nos bares com os dedos).
Obviamente que naquela altura, era algo altamente avançado, especialmente para alguém de 4 anos que nunca tinha estado perto de um computador :).
Quando eu vi aquelas "maravilhas" fiquei estático a contemplá-las, esquecendo tudo o que se passava à minha volta.
Nota: Desde muito pequeno que sempre tive a mania de "desaparecer" da vista dos meus pais... Aquela vez não foi excepção...
No meio daquelas centenas ou milhares de pessoas, foi fácil perder-me... :)
Quem já foi a exposições do género, já deve ter ouvido aqueles anúncios que ecoam por essas salas de exposições que dizem algo como "procura-se criança perdida... bla bla".
Naquela situação não serviu de nada, pois a minha ideia foi sair dali e voltar para o carro (que se encontrava a cerca de 2 km do local).
E o resto é história que não interessa...
E foi assim que me perdi por estas máquinas...
Desde os mini jogos electrónicos vendidos no mercado até às consolas de última geração, gastei milhares de horas de puro entretenimento...
Nesta primeira entrada no blog, vou relatar a primeira situação de que me lembro acerca de computadores que me fez ver (e aos meus pais) a influência que eles tinham sobre mim.
Corria o ano de 1984 (mais ano, menos ano), tinha eu 4 anos e os meus pais levaram-me a uma exposição qualquer na antiga FIL em Lisboa.
Mal entramos, deparámo-nos com umas máquinas que eram utilizadas para recolher opiniões dos visitantes. Eram computadores em que os utilizadores iam respondendo a perguntas de escolha múltipla com o auxilio de uma caneta optica, utilizada para marcar as respostas (como fazem hoje nos bares com os dedos).
Obviamente que naquela altura, era algo altamente avançado, especialmente para alguém de 4 anos que nunca tinha estado perto de um computador :).
Quando eu vi aquelas "maravilhas" fiquei estático a contemplá-las, esquecendo tudo o que se passava à minha volta.
Nota: Desde muito pequeno que sempre tive a mania de "desaparecer" da vista dos meus pais... Aquela vez não foi excepção...
No meio daquelas centenas ou milhares de pessoas, foi fácil perder-me... :)
Quem já foi a exposições do género, já deve ter ouvido aqueles anúncios que ecoam por essas salas de exposições que dizem algo como "procura-se criança perdida... bla bla".
Naquela situação não serviu de nada, pois a minha ideia foi sair dali e voltar para o carro (que se encontrava a cerca de 2 km do local).
E o resto é história que não interessa...
E foi assim que me perdi por estas máquinas...
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